
Desde 2021 está
série incômoda tem sido publicada: Padres e pastores estão morrendo… Pelas
próprias mãos! O fenômeno do swicídi@ e da awt@mutilação entre líderes
religiosos rompe com a sacralidade que geralmente envolve a vida consagrada.
Neste 5 de julho de 2025, o padre Matteo Balzano, 35 anos, sacerdote da Diocese
de Novara e coadjutor da paróquia de Cannobio (Itália), desistiu... O fenômeno
é global - ocorre no Brasil, nas Américas, na Europa; dezenas de
padres e pastores encerraram suas jornadas terrenas sob o peso insustentável da
solidão, da pressão, do burnout e de uma espiritualidade que, muitas vezes,
sufoca a humanidade.
A rotina exaustiva,
a idealização do ministério, a ausência de vínculos familiares e a negação de
emoções reais criam cenários onde muitos vivem como “anjos em crise”, sem
permissão para adoecer, desabafar ou falhar. Enquanto pregam sobre o céu,
agonizam com os dilemas da terra. Não é fraqueza espiritual, é colapso humano e
adoecimento institucionalizado!
Religiosidades que
deveriam salvar almas, adoecem seus pastores. As estruturas religiosas —
cúrias, dioceses, convenções, denominações — têm contribuído para essa epidemia
silenciosa. Sob o peso de agendas intermináveis e uma produtividade impiedosa,
a saúde mental dos ministros é negligenciada.